terça-feira, 25 de agosto de 2009

Muda das tarântulas


O crescimento das tarântulas até atingirem o estado adulto dá-se por meio de sucessivas mudas. O seu corpo é recoberto de uma cutícula mais ou menos espessa e rígida (exoesqueleto), excepto no abdómen e nas membranas articulares das patas.

Quando são muito jovens fazem-no 4 vezes por ano, passando depois a uma periodicidade anual. A muda também é a oportunidade de fazer crescer novamente membros partidos, como pernas que estejam em falta.

A cada etapa de crescimento, o animal perde a sua carapaça e produz outra. Nas três semanas que precedem a muda, a tarântula torna-se mais calma e deixa de se alimentar.

Quando chega o momento, ela tece teia e fica de costas, ficando imóvel durante várias horas, como se estivesse morta. Aos poucos, por intermédio de pulsações lentas, o cefalotórax e o abdómen abrem-se lateralmente. Com sucessivos impulsos um atrás do outro, liberta-se da velha “pele”, movimentando o dorso e deixando aparecer a nova carapaça e as novas patas.

Depois disso, a tarântula fica de costas durante algum tempo, descansando da fadiga da muda (momento em que a tarântula pode não sobreviver devido ao desgaste). O novo tecido que a reveste é bastante frágil e o animal fica particularmente vulnerável, até o momento em que a sua nova pele endureça o suficiente para protegê-la e preservá-la.

Depois de uma muda, o interior da carapaça abandonada e a nova casca do animal ficam molhados. É necessário, então, que a tarântula seque bem. Para que a muda se faça nas melhores condições, o ambiente deve estar húmido e deve-se retirar todo o alimento vivo que possa interferir com a tarântula.

Nenhum comentário:

Postar um comentário